Raios e Trovões!
Por um acaso, leitor, você sofre do mesmo mal que eu?! Já te explico o mal que estou passando...
Acontece que eu sofro de vontade-de-cortar-cabelo. Sou adepta da modernidade e as mulherezinhas moderninhas seguem a modinha de ter cabelinho curtinho. E o meu cabelo, leitor, esta quase passando a altura dos ombros. (Eu sei que é exagero meu, e quem me conhece vai dizer que meus cabelos nem chegaram no ombro ainda).
Daí vocês me perguntam: por que é que você não corta o cabelo?
A resposta aprendi esses dias: "Quem faz teatro não corta cabelo sem o parecer do diretor".
Ontem mesmo falei: "Olha, estou querendo cortar meu cabelo". A resposta?
"Ah, não corta não, a gente vai apresentar O pagador e você fica tão bonita com o rabo de cavalo". (Eu ou a personagem, Luiz Arthur?!)
Fazer teatro tem sido uma boa desculpa pra deixar o cabelo crescer. Carol e Helen devem achar isso ótimo: o sonho delas é me ver de cabelão. Helen tava aqui em casa outro dia, me incentivando a fazer luzes. (Será? Tudo pela Galeguisse*?!?!)
O pagador volta em cartaz dia 6 de outubro. Quem sabe eu ganhe um corte de cabelo de aniversário?!
*referente a minha personagem na peça "O pagador de promessas": Galega.