12/29/2006

Telefonema anônimo provoca plano de fuga

Nesta ultima quinta feira, por volta das 19 horas, cinco jovens que estavam reunidos na casa de amigos recebem um telefonema anônimo e se vêem obrigados a planejar um plano de fuga de ultima hora. Os jovens haviam combinado de passar a tarde jogando jogos de tabuleiro e no momento do incidente estavam finalizando o “Jogo da Vida”. “Foi muito injusto, estava prestes a ficar milionária”, diz uma das vitimas que em meio a correria viu seu dinheiro e seu carro com marido e filhos serem violentamente jogados para dentro da caixa.

O plano de fuga se deu por motivo do telefonema que avisava uma visita inesperada, que poderia ter causado maiores danos à tarde dos jovens que buscavam diversão. Depois de desarmarem o jogo e se esconderem em um quarto por aproximadamente 10 minutos, as vítimas corajosamente atravessaram o corredor e saíram pelas portas do fundo do apartamento que se localiza em um bairro de Belo Horizonte.
“Foi uma manobra bem arriscada, tivemos que descer 3 andares de escada em silêncio absoluto. Não poderíamos de forma alguma ser descobertos”, afirma uma das jovens que estava presente. Após de descerem as escadas do prédio foram para a garagem onde todos, dentro de um carro, fugiram para uma lanchonete onde passaram o resto da noite jogando UNO, um jogo de cartas.

“Rimos, comemos e nos divertimos bastante. Acho que o plano de fuga foi a parte mais divertida do dia”, diz Pipa Cavalcanti que está ansiosa para a próxima rodada de jogos.




Os fatos aqui mensionados foram alterados para o enquadramento de critério de noticiabilidade.

12/26/2006

O sentido de cada coisa

Sabe o sentido de cada coisa?
Aquele sentido que faz o coração bater mais forte
e as bochechas avermelhadas?
Aquele sentido das coisas
que somente um olhar nos permite entender
o sentido exato?

Sabe?

Aquele sentido que faz tudo parecer sem sentido,
sem contexto,
sem tempo,
sem pressa,
e..
tão bom.

12/23/2006

Gramática de Natal


NATAL

SUBSTANTIVO- O vocábulo "natal" é substantivo quando se refere à data comemorativa ("o Natal") ou ao dia ou à época emque alguém nasceu "Ele completou mais um natal". (nesse ultimo caso, mais comum em Portugual).
Os países cristãos convencionaram que, a referência ao nascimento de Jesus, é com inicial maiúscula: "O Natal deste ano será no domingo".


ADJETIVO- No sentido de "país natal", ou "terra natal".

FLEXÃO- FLexionado em número: os natais "Estamos junto ha dois natais".




PLURAL DE PAPAI NOEL


Papai Noel vai para o plural, em minúsculas e com hífen: "No Shopping havia vários papais-noéis".

Em Portugal, há recomendação de que o nome usado para falar da pessoa vestida de Papai Noel seja escrita como maiúscula, porque funciona como adjetivo.


Amigos, leitores, visitantes:
desejo à vocês um ótimo Natal e uma virada-de-ano divertida e responsável.
Que 2007 venha trazendo alegria, poesia, música e muita arte.


Fonte: Língua Portuguesa, número 14. p.21

12/21/2006

Coleções

Eu coleciono:

INHAS:

Baixinha
Fofinha
Bonitinha
Pequenininha
minhonzinha

OSAS:

Manhosa
Cheirosa

ADAS

Educada
Engraçada

ENTES:

Contente
Inteligente


Colecionos também apelidos (e vairações do mesmo):

Pipa> Pipinha> Pipoca

Pêpa (somente para os Bisos)

Pri (para a familia)

Turttle (para meu passado)

Piririripipi (para meu avô)

Inha (também para meu passado)

Perereca (para a gorda escandalosa que me via passar de bicicleta todos os dias)

Priscila(etc, etc, etc) Cavalcanti Silva para meus documentos.

Também coleciono cadernos de manuscritos que também podem ser chamados de diários.


Queria colecionar Tênis All-star e chinelos Havaina.

Até que coleciono bastante coisa...

12/20/2006

Aos amigos




"Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos"
Vinicius de Moraes


Ps: Se você, amigo (a) não teve uma foto sua neste post, não se sinta chateado. Se fosse possivel colocaria a foto de todo mundo.

12/19/2006

Férias







Amigos leitores, sei que o título que dei para esse post não é exatamente um “atrativo”, afinal de contas, férias não vem a ser uma novidade no momento. Mas minha mente se encontra em um estado de inércia, por tanto, não estou me esforçando para produzir algo de criativo. Assim como a criatividade, outras características de minha escrita poderão estar auxentes, bem como a ironia e talvez aquela pitadinha de humor (que eu sei, muitas vezes não tem a menor graça).
Digo isso, meus caros, por consideração à vocês.
Não pensem que estou desanimada, triste, irritada ou com qualquer tipo de distúrbio. O que acontece é que estou de férias. Alguns pensamentos entraram de férias; as idéias entraram de férias, meus pés entraram de férias (sim, hoje eu fui ao Shopping de chinelão! Clima de férias total!).

Entrei de férias e eis que resolvo ir para o play ground, ficar um pouco ao ar livre, molhar os pés na água fria da piscina (que calor é esse que fez hoje?), e tomar cuidado com o sol, porque não gosto de tomar sol. Resultado: Piscina em manutenção. Que desapontamento o meu...

Resolvi então pegar uma cadeira, escolher um cantinho e ler “Travessia”(meu livro de cabeceira no momento). Resultado: Começou a chover. Que decepção a minha...

Mas estou de férias. Com sol ou com chuva, meus pés estão de férias.

12/14/2006

Então, é natal?


Eu queria mesmo era uma Árvore, mas o natal chegou singelo e "fofinho" hoje aqui em casa.
Gostei da Guirlanda. Comprei achando que a Rena era um cachorro, mas tudo bem.
Fica a vontade de Àrvore e de cachorro.

12/13/2006

Susto

Estava eu "vasculhando" os blogs de amigos, quando me deparo com algumas palavras que me soaram familiares:

Todos dizem que conhecem
mas ninguém sabe explicar
o sentimento inseguro
que nos faz amar.

Amor sem dúvida,
complexo.
Amar,
ato,
efeito,
reflexo.

E tudo perde o brilho,
e tudo perde a cor,
só não perde o sentido,
pois não há sentir
sem amor,

E não se descreve
o ser,
o existir.
Pois não há homem
que descreva o
amor sem sentir.


Descobri que este poema é eu, e que jazia em minha memória.

Agradeço a Andressa por ter me feito lembar.

Hoje não gosto muito desse poema não. Pude perceber que as coisas "evoloem".
Modestia a parte, acho que evoluí, pelo menos poeticamente.
Mas até que o poema é bonitinho...
achei que valia registrar.

O mundo perfeito



Tenho lido bastante. Aliás, a leitura foi (e é) uma atividade muito presente em minha vida.
Ultimamente minhas inspirações estão em trechos de livros. Desta vez compartilho um trechinho de um livro que li a primeira vez em 2003, e resovi lê-lo novamente este ano.
"Dentro do globo de neve na escrivaninha do meu pai havia um pingüim usando um cachecol listrado de vermelho e branco. Quando eu era pequena, meu pai me punha no colo e pegava o globo de neve. Virava-o de cabeça pra baixo, fazendo toda neve se acumular na parte de cima, depois o desvirava depressa. Ficávamos os dois olhadoa neve cair suavemente em volta do pinngüim. Eu pensava que o pingüim estava sozinho la dentro, e me preocupava com ele. Quando disse isso ao meu pai, ele respondeu:" Não se preocupe, Susie; ele tem uma vida boa. Está preso dentro de um mundo perfeito."


Uma vida Interrompida: memórias de um anjo assassinado.
Alice Sebold
Isso por algum motivo bastante evidente, me fez pensar no caos em que estamos vivendo. E não é que pensei nisso o dia todo?!

12/11/2006

A gente aprende...

Ao ler o post da Carol em que dizia que "demora, mas a gente aprende", lembrei de um texto de Willian Shakespeare que certa vez trasncrevi para meu caderninho de manuscritos.
Esse post que aqui escrevo, talvez sirva de complemento às palavras de Carol, que para mim desfrutou da mesma inspiração ou sabedoria de Shakespeare ao concluir as mesmas coisas. (Demora, mas a gente aprende). Ou talvez as conclusões dela complementem as conclusões dele, ou vice-versa.
Mas na verdade, as conclusões chegadas nos dois textos serviram de consolo. E é claro, serviram como desabafo para quem as escreveu.

Compartilho com vocês, leitores, uma anotação que fiz em meu caderninho. Pensamento que não pensei, mas que gostaria de ter pensado. Então fiz o favor de apenas concordar.


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma. E você aprende que amar não significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
(...) E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas não se importam. E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo apesar de longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitem escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer alguma coisa, ou nada, e ter bons momentos juntos.
(...) Começa a aprender que não deve se comparar com os outros, mas com o melhor que você pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser e que o tempo é curto. Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo; mas se você não sabe pra onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter responsabilidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
(...) Aprende que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mais isso não lhe dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi rompido; o mundo não pára para que você o concerte. Aprende que o tempo não é lago que possa voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é fortee que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida.
Nossas dádivas são traidores e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

12/08/2006

The children of man...



... ou Filhos da Esperança, em Português.

Sextas são sempre ótimas para quem gosta de ir ao cinema.

Quem acompanha o blog viu meu desespero no post de ontem ( quem não acompanha, o post está logo ali embaixo), em que dizia que não tinha nenhum filme que me despertasse a atenção. Então fiquei na expectativa por esta Sexta. (Para quem não sabe, Sexta é o dia em que os filmes são trocados)

Fui ver Filhos da Esperança. Gostei. E recomendo.

12/07/2006

Trovoada #5


Acordei animada para aproveitar meu primeiro dia de férias. Sonhei que tinha ido ao cinema e fiquei com vontade de ir. Vim procurar algum filme e percebi que não tem nenhum filme bom passando na telona. Pelo menos nenhum título que me atraia. Decepção total.
Alguma sugestão?

12/06/2006

Sobre os Fones de Ouvido


Hoje, voltando pra casa de ônibus, sem ter o que fazer reparei no novo acessório que surge como tendência no mundo da moda: O fone de ouvido. Essa é a afirmativa que minha imaginação e minha ironia me permitem fazer. Os modistas que me perdoem se estiver cometendo um engano.
Mas o fato é que em um intervalo de 30 minutos, contei 65 pessoas usando fones de ouvido (contando comigo, claro) e isso me fez refletir sobre o mundinho paralelo que criamos para viver.

Este aparelho minúsculo nos permite fugir da poluição sonora coletiva e nos incentiva a criar nosso próprio lixão, que pode ter uma variabilidade de 100 ou mais músicas o que equivale a 3 ou 4 horas de barulho. A vantagem é claro, está na possibilidade de escolher o que despejaremos em nossos ouvidos, sem contar que dependendo do volume significa adeus às buzinas descontroladas e às cantadas indesejáveis.
Estou à espera de um óculos que me permita a escolha do que enxergar. Enquanto isso, vou ficando surda aos pouquinhos, entre Bethoven (que coincidência!) e a cantata de natal.

12/05/2006

Pepa?



"...porque Pipa é nome de pipa, Pepa que é nome de gente."

Ou alguma coisa do tipo...

Será que eu chamo errado?

12/02/2006

Como nascem os poemas?

Outro dia me perguntaram: “como nasce um poema?”. Achei a pergunta interessante, mas nunca me senti mãe de meus poemas, acho que estou mais pra irmã.
Mas respondi poeticamente:

O poema vem do vento,
do sentimento.
Às vezes está perdido no ar.
Às vezes é preciso ter sorte
ou ser sensível
(às vezes as duas coisas),
pra encontrar.
Mas um poema
nunca é poema no primeiro momento.
É antes um pensamento.

Ou será que é ao contrário?