9/28/2006

Sair pra comer




Pensando alto com meus botões:

"Os mamíferos mais evoluídos andam em bando. Andar em bando é bom.
Hoje eu evoluí.Andei em bando, embora a caminhada sempre começa com passos solitários.
Andar em bando é bom.

Saí em bando, pra comer em bando. E comi... como COMI.

Sou um mamífero evoluído, não tomo leite, mas bebo Milk-shake ( e coca-cola).

Andar em bando é bom. Os mamíferos mais evoluídos andam em bando. Evoluí.

Evoluí e descobri que tenho o corpo de magra e alma de gorda.

Andar em bando é bom.

Ponto final ..."



Abraço especial para Sabrina, que sempre anda em bando!

9/27/2006

Trovoada #1




Há pouco nos foi negado um planeta.
No dia 24 de agosto do corrente ano, Plutão foi rebaixado para “planeta-anão”. A decisão foi tomada pela International Astronomic Union (IAU), na assembléia geral em Praga.
Tudo bem, tirei essa notícia da gaveta mais empoeirada do que o baú da minha “Biza”, mas é preciso contextualizar esse trovão que está prestes a chover.

Outra contextualização que deve ser feita é que em Março deste ano, o astronauta brasileiro Marcos Pontes decolou a bordo do foguete russo Soyuz TMA-8, que partiu da base no Cazaquistão com destino à sonda espacial EEI, levando 8 experimentos também brasileiros, entre eles, o clássico “Feijão no algodão molhado”. Este experimento em particular, era de alunos de escolas públicas que queriam saber como seria o desenvolvimento do grão de feijão no espaço.

É... Marcos literalmente foi “plantar feijão” no espaço.

O que me ocorreu hoje foi que escutei a seguinte piada, que embora seja sem graça, não pude conter um risinho desses de “canto-de-boca”:

(Dizem que essa é a “piada do momento” em Portugal)


“Estranho... Um brasileiro vai ao Espaço e logo depois um planeta some...”


Êeeeee laiá, pelo visto não tem mais jeito, né?!?! *risos*

Mas eu sou brasileira e não desisto nunca, e você?

All-star bom é All-star sujo








Por quantos caminhos passamos juntos,
por quantas águas
e terra de chão.
Quantos tropeços
e pedras chutadas,
quantos abraços
e apertos de mão

Quantas viagens dentro da mala,
viagem de barco ou de avião.
Quantos passos andamos juntinhos
debaixo da chuva e do trovão

És o mesmo sempre
depois de quatro, cinco ou seis
verdes, pretos, vermelhos
Cada um de cada vez

Tão guerreiro e tão simples
de solado tão usado.
Da sujeira faz-se o verso
e do cadarço desfiado

Só não fomos até o céu,
embora tenhamos ido em sonho
com passagem de papel
num cometa bem risonho

E no céu, infinitas estrelas.
Todas elas a brilhar
Sendo minha favorita
meu velho, sujo e imundo
Tênis all-star

9/26/2006

Sempre um papo com Fernanda Young

Quando se trata de Fernanda Young, “sempre um papo”* bom.

Fernanda esteve aqui em BH hoje, lançando seu livro de poesia “Dores do amor romântico”, segundo ela, seu único livro do gênero.
Estive nesse evento histórico. Ganhei até dedicatória, e o meu post de hoje é uma resposta à dedicatória da Fernanda:
“Pipa, Ame! Sofra! Viva! Vale a pena.”


Amar é sempre tão difícil
Neste mundo tão desigual
Melhor se fosse fácil
Melhor se fosse normal

Quem ama sempre reclama
De dores sem ter fim
Mas quando o amor inflama
Só pode doer assim

E se fosse mais fácil
Chorar por esta dor
Também me entregaria
E morreria por amor

Mas tudo é tão intenso
Esse desejo de não amar
Que quase sempre penso
Vale a pena pensar?

E se ainda fosse mais fácil
Me renderia diante da dor
E também amaria
Se não morresse por amor

Pra começar



Poderia eu dizer meu nome, minha idade, meu endereço, meu telefone... mas não convém. O que quero mesmo escrever aqui são minhas rimas e meus trovões.
Será que isso vai dar certo?
Inúmeras vezes tentei “virtualizar” meus manuscritos. Fracassei todas essas inúmeras vezes. Vou arriscar novamente, embora continue achando que minha tempestade é bem melhor no espaço entre minha mente e um papel.
Sintam-se à-vontade para rimar, trovejar, relampear e chover comigo.

Abraço especial para
Ana Carolina (quem até agora não sei se chamo de Ana ou de Carol), responsável pelo incentivo ao “Rimas e Trovões”.