No espelho um triste reflexo
da memória desiludida.
E na lagrima um olhar dizendo:
É a vida.
É a vida.
Se meu choro fosse despedida
da lembrança tão querida
daria adeus à voz que diz:
È a vida,
É a vida.
E se triste fosse
a tão amarga ferida
chorava e soluçava:
È a vida
É a vida
È como se a dor não apagasse
tal saudade que mantém
a voz que diz ser viva
a voz que vai e vem
E quando a voz se calar
e se apagar a chama.
Quando porventura não houver mais nada
meu reflexo vira do avesso
e minh’alma estará quebrada.
Página 01 - Capítulo 1
Há 8 anos