8/11/2007

Quando se...

Quando a noite se calar
e com ela todas as estrelas;
quando a lua não tiver mais graça
e as nuvens não forem mais de algodão.

Quando no silêncio da noite meu corpo tremer
e o frio não me agasalhar;
E se o sol não bater em minha janela,
se nenhum pássaro me der bom dia;

Se o telefone não tocar,
se a notícia não chegar,
se a água não ferver,
se o bolo não crescer,
se o sorvete não for de chocolate.

Quando meu grito estiver sem folego
e meu folego estiver sem ar,
quando o tempo não passar.

Quando começar a chover,
se não me satisfazer,
se começar a chorar.

Quando não tiver motivo,
quando motivo tiver;
se quiser ir embora
e querer um abraço.

Quando for tarde demais
ou cedo demais;
se estiver com medo,
se estiver com fome
e se não quiser nada.

Quando estiver difícil
e se estiver fácil,
quando simplesmete não estiver.

Qunado a noite voltar a falar
e com ela todas as estrelas,
ainda sim
te amarei.

3 comentários:

Carolina Vilela disse...

Verdadeiramente fofo esse poema.
:)

Anônimo disse...

quando eu ficar doida, eu volto a acreditar em amor...

=(

Bruno Moraleida disse...

nhaaaaa... buniteza!
gostei!