Ó imensurável Eu que tanto queres! Esse Eu sem dono que te encantas. Esse Eu que já não é somente o teu e que não é Eu. Aquele Eu que há muito foge de Tu que sabes de todas as dores do mundo. Deste mundo de umbigos.
Ó tão complexa pessoa que passa por Eu despercebido! Não vês por ventura a dúvida do ser? Tu que és tão Eu... Eu que sou tão Tu. Quase sempre tão nós. Sabes Tu as dores de teu Eu? Segredos guardados, amarrados, engolidos, sofridos e aceitos. Aceitaste Tu então as fraquezas de Eu?
Tu que te conheces, que sonhas todos os sonhos do mundo, que carrega teu umbigo, não cansas, em algum momento, de seres tão só? Ó conhecimento ingrato! Conhecimento vão! Pois Tu que conheces a ti mesmo não conhecestes Eu. Pobre Eu que não conheces Tu.
Ó incompletude pagã que não se satisfaz! Satisfaria Tu? E Eu? Servir-te-ia Eu?
Ó incompletude divina que a Eu tanto inspira! Faça-te forte! Mais incompleta ainda ao ponto de querer Tu usar Eu. Usar-te-ia incompletude, Eu por amor?
Ó tão complexo Eu que tanto queres! Esse Eu de vontades, de desejos passageiros e vastas paixões. Esse Eu de música, poesia e máscaras que te encantas... Cantarias Tu uma canção? Far-te-ia versos? Disfarçaria Tu a face?
Percebes que Eu à Tu não pertence. Percebes que Tu não queres tanto Eu assim. Tu que és forte, de fala prepotente, conhecedor das eloqüências não poderias querer Eu. Eu que sounsimples, de fala rastejante e um tanto egoísta. Eu não quis saber de Tu.Não caberias Tu em Eu.
O que te resta? O que te importa se Tu já não olhas mais para Eu?
E Eu?
Foste embora, ó Eu desmerecido - pois Tu sabes quem és, Tu reconheces teu lugar- voltaste para casa, recitastes teu pronome sempre convicto de tua voz. E ainda dizes, ó Eu, que um dia as primeiras pessoas serão as ultimas... As ultimas.
Ó tão complexa pessoa que passa por Eu despercebido! Não vês por ventura a dúvida do ser? Tu que és tão Eu... Eu que sou tão Tu. Quase sempre tão nós. Sabes Tu as dores de teu Eu? Segredos guardados, amarrados, engolidos, sofridos e aceitos. Aceitaste Tu então as fraquezas de Eu?
Tu que te conheces, que sonhas todos os sonhos do mundo, que carrega teu umbigo, não cansas, em algum momento, de seres tão só? Ó conhecimento ingrato! Conhecimento vão! Pois Tu que conheces a ti mesmo não conhecestes Eu. Pobre Eu que não conheces Tu.
Ó incompletude pagã que não se satisfaz! Satisfaria Tu? E Eu? Servir-te-ia Eu?
Ó incompletude divina que a Eu tanto inspira! Faça-te forte! Mais incompleta ainda ao ponto de querer Tu usar Eu. Usar-te-ia incompletude, Eu por amor?
Ó tão complexo Eu que tanto queres! Esse Eu de vontades, de desejos passageiros e vastas paixões. Esse Eu de música, poesia e máscaras que te encantas... Cantarias Tu uma canção? Far-te-ia versos? Disfarçaria Tu a face?
Percebes que Eu à Tu não pertence. Percebes que Tu não queres tanto Eu assim. Tu que és forte, de fala prepotente, conhecedor das eloqüências não poderias querer Eu. Eu que sounsimples, de fala rastejante e um tanto egoísta. Eu não quis saber de Tu.Não caberias Tu em Eu.
O que te resta? O que te importa se Tu já não olhas mais para Eu?
E Eu?
Foste embora, ó Eu desmerecido - pois Tu sabes quem és, Tu reconheces teu lugar- voltaste para casa, recitastes teu pronome sempre convicto de tua voz. E ainda dizes, ó Eu, que um dia as primeiras pessoas serão as ultimas... As ultimas.