12/15/2007

Nunca subestime uma mulherzinha

Como comentei no post anterior, quero falar da ótima surpresa que tive no aeroporto de BH. Como de costume, fui à livraria em busca desses livros que costumo chamar de “livros de aeroporto”, esses livros que a gente gosta de ler só durante as longas viagens, pra passar o tempo. Foi então que me deparei com o livro “Nunca subestime uma mulherzinha”, de Fernanda Takai.
Da Fernanda conhecia as musicas e a seu trabalho como colunista semanal do Estado de Minas. Resolvi me aventurar em seus contos e crônicas.
Me surpreendi.
Ela tem um jeitinho simples que me deixou encantada. As coisas simples, na perspectiva da cronista, são mágicas. Li, e reli alguns contos mais de 3 vezes.
Foi uma leitura que me tirou risos escondidos no canto da boca, e algumas vezes, tive até que me controlar pra não rir alto demais e causar estranhamento na pessoa do meu lado.
Outras vezes fique com vontade de chorar. Tudo que é bonito tem lá sua pontinha de tristeza, como diria Ruben Alves.

Descobri também (claro que uma descoberta superficial), que eu e Fernanda temos mais coisas em comum, além do “estilinho”, como dizem por aí. E essas semelhanças vão da miopia até nossas “irritancias”.

É uma leitura tranqüila, descontraída e muito gostosa.

Recomendo.

Ps: Nunca subestime um livrinho de aeroporto.

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