12/28/2008
12/27/2008
Tô com vontade...
Ps: Bazinha, adoreeeeeeei o presente!
12/19/2008
Delicadeza #3
12/18/2008
Tia Célia
Eu sabia do retrato da moça. Mas não da moça do retrato. Ele, o retrato, esteve no mesmo lugar durante toda a minha infância de férias na casa das tias. Continua lá, olhando pra gente. E hoje me olhou de maneira diferente. Fez com que eu olhasse também. E para minha surpresa, foi como olhar num espelho.
12/15/2008
O amor de Mulher
olhamos para os 18
e nos achamos ridículas.
Aos 30
olhamos para os 20
e nos achamos ridículas.
Mas aos 50
olharemos para os 30
e não nos acharemos ridículas.
Acharemos velhas.
E por fim,
desejaremos toda a ridicularidade
de
um
amor
jovem.
12/13/2008
Porta retrato
Se havia desconforto? Sim. Um bem de leve. Que se consistia apenas em olhar novamente para a imagem. Não o tempo topo. Algumas vezes. Olhar para os olhos da imagem e questionar-se se tudo poderia ser real. Se a imagem realmente era viva. Se a imagem poderia ser tão leve e tão grande ao mesmo tempo. E era.
12/12/2008
Como o vento....
E o Pequeno Principe dá as boas vindas, como sempre.
Devo dizer, leitores que eu não sou muito chegada nas festanças de final de ano. Mas a gente sempre arruma um motivo pra animar. E esse ano eu estou até bastante animada pra me acabar de dançar na festa de Reveillon no meio da mata. (Não, não vou para uma rave. Vou mais uma vez para a Amazônia).
Minha resolução de ano novo? Tirar carteira de motorista.
Meu presente de natal? Papai Noel, me dá um cachorrinho?
E meu presente de natal pra vocês? Um novo blog. Parceria com uma amiga linda minha, meu empate divino, minha companhia de 6a à domingo de tardezinha, comapnheira de samba, rock, jazz e shows. É com prazer que apresento pra vocês a nossa cria, minha e da Bazinha. Pagu. Nosso blog de mulherzinha.
É com prazer que digo que o Rimas voltou a funcionar! Aguardem por mais rimas e mais trovões....
Um beijo pra vocês.
12/02/2008
12/01/2008
11/30/2008
Piano
Como se faz
Canção em notas
De cor
Espirais
Semitonados
Em dor?
Como toca tais notas
Em meu peito
Notas que se abrem
Em pranto?
Esplendor?
Como fazeis compasso
Do que eu faço
Em pensamento?
Serão tais notas
Tão sublime alimento?
Ai de minha alma
Que não se acalma
E vive de dor
Ai de minha alma
Que enlouquece
Para morrer de amor.
Ai que meu choro
É canto
E, no entanto
Não pode ser
Que de tão sublime o som
Fez-me querer viver.
(Ao som de Heloísa, de Chiquinha Gonzaga)
Novidades
Como vocês podem ver, o Rimas está de cara nova. Mais bonito, mais agradável de olhar. Tem novidades por aqui. No cantinho "Passe os olhos" vocês poderão passear por novas paisagens. Isso! Os links estão atualizados e tem muita coisa legal por lá.
Sintam-se livres. A casa é nossa!
Espero que tenham gostado
11/28/2008
Manutençao!
11/23/2008
Dora camaleoa
Dora cresceu pequenina
Como quem para sempre
Seria menina.
E foi.
E é.
Mas Dora mesmo pequena,
Menina sabida
Sabe quem é.
As vezes, sim
Dora questiona
As dores do mundo
A grandeza do amor,
Mas Dora,
Ela mesma,
Sempre Dora,
As vezes adora
Trocar de cor.
Dora camaleoa
Mimetismo orquestrado
Do verde, cansa Dora
Que dança sobreo tom
alaranjado.
E Dora, toda prosa,
De menina fez-se rosa.
Depois enrubescendo a face
Num disfarce
Meio anil
Dora fez careta
Vestiu-se violeta
E olhou meio de lado.
Depois Dora anoiteceu
E vestindo-se de breu
Ascendeu as estrelas.
Cintilante
Dora, elegante
Foi se deitar.
E finalmente,
Transparente e
Cristalina
Dora Menina
Carente de toda cor
Pergunta ao infinito
Que cor se veste o amor?
11/21/2008
Querer ser
11/18/2008
Só mais uma história
Ainda me lembro do dia. Pela internet combinava com um amigo de irmos a uma peça de teatro logo mais a noite. Combinado. Ele vinha me pegar aqui em casa por volta das 7 horas.
Fila do teatro. Gente. Muita gente. Era uma peça famosa, com atores talentosos no elenco. Entramos e eu não pude deixar de reparar na moça bonita que sentou na minha frente toda elegante num vestidinho preto que exibia as tatuagens.
A moça conversava com um amigo, conhecido ou outra pessoa qualquer quando alguém, do outro lado a reconheceu e, aproximando-se como quem não cria no que estava vendo perguntou: “Cris”?
Ela estava de costas pra mim, mas eu pude imaginar a cena. Pude ver ela franzindo a testa e apertando os olhos num esforço de quem tenta puxar alguma coisa da memória. Tendo ou não reconhecido, simpatia é o que não faltou na hora. “Ei! Tudo bem? Quanto tempo...”
- Quanto tempo mesmo, e blablablabla... Esse é o seu marido? (apontando para a pessoa que estava ao lado dela)
- Não. Meu marido morreu.
Meu coração ficou gelado. Senti que o daquele rapaz também ficou. E eu levei um susto tão grande que não me lembro se foi por ter me sentindo tão indiscreta ou se foi porque percebi naquele momento que as vezes não estamos preparados para ouvir a resposta que desejamos, fiquei com essa cena na cabeça por algum tempo.
Algum tempo passou e numas dessas tardes que eu resolvo pegar um cineminha as coincidências começam a acontecer. Na fila, na minha frente (mais uma vez) vejo uma moça bonita. “Eu conheço ela de algum lugar...”. Franzo a testa e aperto os olhos num esforço de quem tenta puxar alguma coisa da memória. Num espaço curto de tempo, entre uma sinapse e outra a memória acontece. Era a moça do teatro. Ela comprou o ingresso dela e eu o meu. Acredite se quiser, vimos o mesmo filme. Ela outra vez na minha frente. E na frente de nós duas, outra história era contada.
Então, mais algum tempo passou. E numa dessas minhas noites de insônia que fico navegando pela internet, pingando de blog em blog meio sem direção, chego, enfim, ao para Francisco. E o que eu vejo na minha frente? A moça bonita. Na minha frente outra história estava sendo contada. Era história de amor contada por amor.
E eu fui lendo post por post e achando aquilo tudo tão triste e tão bonito e tão alegre e tão bonito e tão... lindo, que preferi ler aos poucos, para ter doses diárias de bonitezas. De delicadezas. De alegria.
O negócio de começar a ouvir a sua história, Cris, é que a gente não consegue parar. E quando paro (ou mesmo sem parar) sinto uma saudade gostosa mesmo de quem não conheci.
Coicidência ou não, talvez eu esteja na sua frente agora. E na sua frente outra história está sendo contada.
Mas foi assim que o para Francisco chegou até mim e pela primeira vez estivemos lado a lado.
Sucesso com o livro!
11/13/2008
Pedacim
Queridos leitores e amigos,
como havia comentado em alguns post anteriores, participei em outubro passado de um festival da canção defendendo uma composição minha. É com prazer que divulgo à vocês a música "Pedacim".
Espero que gostem do resultado.
As vezes falta eu
As vezes falta mim
fica faltando um pedacim
e esse pedacim
tão pequeninim que me falta...
Tem dó de mim
Meu pedacim
Não faz assim desse jeito
Que eu tenho medo
e eu tenho alma
não tenho vontade de amar
Que eu tenho peito
E eu tenho alma
não tenho coragem de amar
11/03/2008
Delicadeza #2
Hoje de noite, depois que cheguei do hospital com a garganta inflamada, abri o orkut e tinha um recadinho de um amigo querido meu. Ele compartilhou esse vídeo comigo porque ao vê-lo lembrou de mim. Diz ele que a menina lembra meu estilinho, meu jeitinho... E eu concordei.
É tão bom quando pessoas queridas lembram da gente e mandam delicadezas assim.
Adoro!
Obrigada por esse carinho, Douglas! =)
10/28/2008
10/18/2008
Fade
A dor me fazia cócegas. Eu chorava e ria. Ria e chorava. Não sei. Eu ria porque lembrar daquilo tudo me fazia sentir estúpida, boba. E chorava porque era bom. Era bom chorar.
Chorava também porque precisava dizer adeus, e esse adeus era tudo o que eu tinha. Esse adeus era minha lembrança. E lembrar de todas as coisas não é fácil, mas nesta noite aconteceu um milagre e eu lembrei.
Lembrei de todo meu amor e esta lembrança anestesiou minha raiva. Então te vi passar por mim e levar todas as minhas coisas. Quis lutar contra você. Mas meu choro me fez fraca e eu deixei que levasse tudo o que era meu: as lembranças e a raiva. Depois disso você sumiu e ver você sumindo como um fade out não provocou nenhuma dor. Foi então que percebi que o que doía era guardar você.
Desde quando você se foi notei que não estava só. Estou bem. Mas não tenho coragem. Queira ou não, por mais que não tenha sido a intenção,você tirou de mim a coragem. Por pouco não me tira o fôlego.
Mas eu queria dizer isso pra mim mesma. A dor está passando. O amor também. E o mais legal disso tudo foi a descoberta do “sentir”. Se antes eu sentia a sua falta, agora sinto a minha. E isso já está sendo suprido.
É fantástico ver acontecer um fade in dentro de mim!
10/10/2008
10/09/2008
Preparativos e reflexões
Com 18 anos a gente toma decisões importantes, como a profissão que seguiremos, por exemplo, e só por volta dos 23 colhemos os frutos. Com 18 anos a gente liga pra casa todo dia pra tranqüilizar os corações dos pais (e os nossos também). Por volta dos 23 a gente faz um 21 vez ou outra. E as férias junto com pai e mãe ficam cada vez mais raras.
Nesse mais um ciclo que está prestes a se fechar, deixei de ter vergonha de cantar, subi no palco algumas vezes, viajei pra visitar quem há muito não via. Amei. Desamei. Senti raiva, fiquei calma, estressei, desestressei. Fiquei mais próxima de alguns, de outros quis distância. Dancei, fui na Obra, no Jack. Comecei até a freqüentar uma academia.
Compus algumas musicas, gravei-as e vou pro festival com uma delas. Quis diminuir a quantidade de coca-cola e não dei conta. Passei a tomar a light. Desisti...
Muitas águas rolaram nesse rio. E minhas manias agora são outras. Ainda bem.
Vem “nimim” dia 13!!!!
10/06/2008
Cia Móvel na web!
10/02/2008
9/28/2008
9/25/2008
Adeus, Margarida
Quando recebi a notícia pensei nas coisas que você não mais sentiria. O vento batendo no rosto. O som agradável da sua música favorita. O gosto do chocolate ao leite que você adorava. Pensei também que você não sentiria mais a água quente batendo no corpo cansado. Engraçado pensar que esta foi a ultima coisa que você sentiu. O bom é poder achar que seu corpo agora está descansado. Descansando.
Engraçado, Margarida, como as coisas são. Muita gente querendo fazer as pazes com Morfeu e criando briga com Anúbis. E você com toda delicadeza e juventude tendo que encarar os dois em algum lugar que eu quero chamar de céu. Eu sou do contra. Não quero a paz de um, nem a tormenta do outro. Quero cantar pra você que está faltando um pedacinho. E gritar que “Dona Margarida quer ensinar pra vocês as coisas simples da vida”. Não era isso que você falava?!
Foi essa lição que levei na hora de me despedir de você. Estava triste. Brava. Mas com o coração batendo num compasso três por quatro. Simplesinho. No meio do desespero de muita gente encontrei paz e força pra te levar um pouquinho de bom gosto. Entre os cravos da morte, já murchos, deixei três margaridas ainda bem dispostas e quis cantar nosso Rap. Isso porque o estranho da morte é perceber que é a gente que passa a não existir. Eu quis estar bem viva. Ou parecer.
Enchi o peito de coragem e finalizei minha homenagem: vai em paz, Margarida. E cuide do nosso jardim.
9/17/2008
Estou descobrindo...
9/13/2008
Mania adiquirida
Então aproveito a oportunidade para contar minha nova mania.
Eu poderia ter me rendido aos esmaltes vermelhos, como fez a Carol, ao Nescal para curar tosse, como fez a Helen, e até mesmo às cores sutis de um batonzinho ou brilho, pra me deixar com mais(quer dizer, alguma) boca. Mas não, eu estou "viciada" em passar protetor labial. É só meus lábios secarem que eu tiro do bolso (ou da mochila) um bastãozinho de hidratante labial sabor menta. O ritual se repete várias vezes por dia.
Um recadinho para aqueles que esperam me ver mais vaidosa um dia: quem sabe isso não evolui para um batonzinho básico, ne?!
errr... acho que não. Por enquanto.
Intelectuando
9/11/2008
Trovoada #13
Essa semana lemos, vimos e ouvimos exageradamente o cúmulo do exagero. Um casal que mata um filho e depois mata o outro, matam duas vezes. Até quando vamos continuar dizer que um é pouco e dois é bom? Então quer dizer que a morte dos irmãos João Victor, de 13 anos e Igor, de 12 está dentro do limite permitido? Começo a pensar então na possibilidade da criação para um novo limite entre o pouco e o demais.
Enquanto esse limite não é estipulado por quem quer se esteja encarregado desta tarefa, pensemos então nos nossos limites. Até porque “matar” um filho, quer dizer, dois filhos, não pareceu ser suficiente. O senhor e a “má-drasta” tiveram também que sufocar, esquartejar e então, finalmente queimar os pedaços de criança para não deixar vestígios da morte. E a morte por si só não é um exagero? Será que não passou pelas cabeças tão calculistas desses pais a falta exagerada que cometeram? Não, não deve ter passado. Prefiro acreditar que não passou.
Uma coisa é fato: no meio de tanto exagero teve algo que foi pouco. O motivo. Os meninos foram mortos por gerar conflitos entre o casal. Esse motivo não lhe parece exageradamente pequeno? É incrível como o pouco tem capacidade de se transformar em um grande acontecimento. Leia-se grande como em proporções e não como em exuberância.
Daí vem o outro lado do exagero. As coisas que nos são mostradas. As marcas de sangue, as paredes escurecidas pelas chamas do fogo, os sacos de lixo com os pedaços de criança, dois assassinos cruéis acusando um ao outro tentando se isentar da culpa exagerada que levaram. Uma madrasta e um pai chorando arrependidos por terem matado, esquartejado, queimado, não só uma, mas duas vezes.
Um é pouco? Dois é bom? Com certeza três seriam demais.
O pior é que não há Engov que desembrulhe o estomago depois disso tudo.
9/10/2008
No estúdio
9/09/2008
Imperfeição
Lindas e impecáveis
Com roupas milimetricamente
Dentro da moda.
Lá estavam todas elas
Sorridentes
Com suas comidinhas lights
E a cinturinha milimetricamente no lugar.
E o cabelo,
A bunda,
Os seios.
Eram lindas,
Jeitosas,
Mas o que adianta não ficar bonita
Diante do erro?
O que eu mais gosto em mim
É que sempre fico bem
Diante da imperfeição.
9/06/2008
Pedacins coloridos
A casa dormiu e acordou cheia de música. Coisa bonita ver isso acontecer por aqui. E não foi só dentro de casa que o som ecoou. Dentro de mim também. Fiquei super satisfeita com os arranjos que fizemos, com a parceria que compomos.
Sem palavras para agradecer.
Depois do festival eu arrumo um jeito de postar as composições. Por enquanto precisam permanecer inéditas. =)
9/01/2008
8/31/2008
tem novidades, cvil?!
O blog da carol está de cara nova e agora chama "c.vil?". Está tudo tão bonito por lá... Como sempre, Carol está dando um show de bom gosto.
8/29/2008
Apareceu a Margarida no McDonalds
8/24/2008
Delicadeza
8/20/2008
Da saudade à indecisão
Estar indeciso é voltar querendo ir ou ir querendo voltar. Mas na verdade mesmo, indecisão só existe por um piscar de olhos. Se ficamos, escolhemos não ir. E aí a decisão já foi tomada.
Trovoada #12
Fazer teatro tem sido uma boa desculpa pra deixar o cabelo crescer. Carol e Helen devem achar isso ótimo: o sonho delas é me ver de cabelão. Helen tava aqui em casa outro dia, me incentivando a fazer luzes. (Será? Tudo pela Galeguisse*?!?!)
8/19/2008
Afazeres
Resenhas e mais resenhas para escrever.
Coisas e mais coisas para pensar.
Textos e mais textos para decorar.
Roupas e mais roupas para lavar.
Um banho por tomar
e um sono ainda por vir...
8/18/2008
Artista
Tem gente que procura fama, aparecer na globo, arquivo confidencial do Faustão, “se vira nos 30”... todas essas coisas pela fama, pelo reconhecimento de um trabalho bem feito e de um talento que pode ou não ser natural.
Por enquanto, digo que a minha vontade de arte cresce a cada dia. E com a vontade, cresce também as expectativas, claro. Mas tudo isso carece de muita dedicação, muita fibra e disciplina, coisas que ainda não me julgo expert.
7/28/2008
Conselhos de Delfos
O espelho que tudo sabe,
O espelho que tudo vê.
É essa mania de Dora,
Menina pequena questionando
O por quê .
Ora, Dora,
Só Delfos, o oráculo sabe- tudo
Te conhece,
E vê se não se esquece,
Veja onde finca teus pés,
Pois já ouviste a história que conta
“Conhece-te a ti mesmo
E saberás quem és”
E pare com essa mania de gente boba,
Essa mania de não chorar,
Pois só quem chora, Dora,
Só os chorões sabem amar.
E quando ao espelho voltares,
Nesse encontro com você,
Dê ao seu reflexo um presente,
Entregue a ele um porque.
Divida esse peso
Em mil pedaços
Nenhum coração, Dora
É feito de aço.
Enquanto seu pranto
Não rolar
E o soluço lhe saltar a boca
Saiba, Dora Menina,
Que sua vida será pouca.
Amor nenhum te fará tanto mal
Se não colocares nesse assunto
Um ponto final.
Então, da próxima vez
Sofra, ame
E viva uma vida plena.
Dora, menina,
Vale à pena.
7/10/2008
7/02/2008
When you dream a dream...
Meu sonho de romance, navio pirata, capitão gancho e companhia limitada teve um lindo desfecho: O Cebolinha finalmente conseguiu dar uma coelhada na Mônica!!!!
6/29/2008
"n" passos para um blog feliz
Difícil mesmo é manter a calma. Sim, para manter um blog é extremamente necessário manter a calma. A calma serve para aquietar a mente e o coração naqueles dias que estamos loucos para escrever alguma coisa e... nada acontece. Ou por falta de tempo, ou por falta de inspiração mesmo. Pior ainda é quando a inspiração vem, mas as palavras se escondem em algum lugar. Sorte daqueles que são bons com imagens.
Depois disso tudo, acho necessário dizer que não é preciso escrever bem e nem certo. Para manter um blog é preciso ter vontade. Vontade de escrever. Isso porque sem ela a coisa vai perdendo a graça e depois perde até o jeito. E se perder o jeito, você Sabe, a coisa desanda.
É preciso entender que seu blog é um espaço criado por você e para você. Escreva, em primeiro lugar, para você mesmo, e se você gostar, provavelmente alguém irá gostar também. Seja gentil com seus visitantes, retribua a visita e leve sempre um bom comentário como presente. Respeite o espaço dos outros e evite as críticas destrutivas.
Assiduidade não me parece ser muito importante. Isso não cativa ninguém. Procure, no entanto, escrever com algum sentimento, seja seu estilo qual for, tem sempre alguém que curte alguma coisa mais dramática ou humor de sacanagem. Cative seus leitores pela sua criatividade e seu estilo próprio e também pelo assunto “x” de seu blog, claro.
6/21/2008
Trovoada #11
Buzina não é freio!!!
As buzinas me deixam triste. Pode até ser bobeira minha, mas eu fico tão irritada com as buzinadas que chego a ficar triste. Pior ainda são aquelas buzinas acompanhadas de gritos- grosseiros-sem-paciência. É de deixar qualquer pedestre de mau humor.
Agora, por exemplo, enquanto escrevo, escuto uma briga de buzinas lá na rua. E olha que já é tarde... Um verdadeiro escândalo!
Bibiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Fofoooooooooooooon
Biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Fooooooooooooooooooooooon
[Aqui entra os palavrões.]
Fico pensando se existirá alguma solução para esse mal da humanidade. Eu poderia sugerir que trocassem as buzinas por alguma sinfonia de Beethoven, mas já tiveram a infeliz idéia de colocar Pour Elise como musiquinha-chata-e-irritante de caminhão de gás. Pobre Ludwig. Banalizado para sempre na categoria de musicas irritantes & buzinas.
Tem também aquelas buzinas agudíssimas e ridículas que tocam hinos de time de futebol e pior ainda, o tema de Titanic! Essa ninguém merece!!!
Ultimamente tenho percebido uma nova tendência nos adeptos deste aviso sonoro irritante. Veja bem: estava eu atravessando a faixa de pedestres (na FAIXA DE PEDESTRE!!),o sinal estava aberto para mim e tudo mais. Só que no meio de minha travessia o sinal fechou e veio um engraçadinho buzinar pra mim. Ao invés de parar e esperar eu dar meus 2 ou 3 passos até a calçada, o apressadinho me xinga e aperta a buzina. Aparentemente a moda está lançada: achar que buzina é freio.
Minha sugestão então é lançar uma buzina ecologicamente correta para os pedestres. Desta forma também poderemos buzinar na cabeça de motoristas engraçadinhos que furam sinais e param na nossa faixa.
Abaixo o mau uso das buzinas!
Irritando a pipa #4
-Não sei... qual é a sua proposta?
- Olha, eu ainda tenho que passar num lugar, mas te ligo assim que tiver uma idéia de programa pra hoje.
- Ta bom então, espero você ligar.
(...)
São onze da noite e eu de banho tomado esperando o tal telefonema. Otelefone não tocou. Sobrei ou será que não tiveram uma idéia boa?
De qualquer maneira, fiquei irritada!
Humpf!
5/24/2008
Inveja
Hoje senti inveja dos seus versos
por dizer tudo o que eu sempre quis
sem ao menos entender.
Aqueles versos, invejosos versos
que não cabiam mais em mim.
Muito menos em meu Q.I
de gênio enlatado...
Hoje senti inveja de seus versos
porque te achei bonita
pela primeira vez.
5/17/2008
5/08/2008
Enquanto isso na coxia...
Tem sido uma delícia lá com a Cia Móvel e o “Pagador de promessas” promete sucesso no festival de inverno. A peça é do Dias Gomes, texto muito interessante. Mas não vou contar a história. O suspense é válido! Conto com a presença de vocês, lá na primeira semana de julho.
Agora posso dizer que gosto de quase todas as minhas tardes. De 2ª à 5ª (pulando quarta) sou muito mais feliz!
5/01/2008
4/30/2008
4/28/2008
Analfabetismo poético
4/07/2008
4/03/2008
Ai de mim
E todo meio tem seu fim
Ai de mim que o que eu mais quero
Por um instante – (des)espero
Gostar de quem
Gosta de mim.
Ai de mim que o tempo não passa
E meu sorriso murchinho,
Já sem graça,
Se esquece de sorrir.
Ai de mim que sou teimosa,
E em verso e em prosa,
Vejo meu coração - em pedacinhos
Se partir.
Ai de mim que não choro
Nem um choro encabulado.
Ai de mim que sou teimosa
E teimo, toda manhosa
Em não te ter ao meu lado.
Ai de mim, Deus do céu!
Que de amor sei muito pouco
E que das dores sei demais
Aí de mim, minha gente,
Que o coração bate rouco,
Bate carente
Tum-tum, tum -tum
não quero mais.
Ai de mim!
Ai de mim!
Que todo princípio
Tem um fim.
Ai
De
Mim.
3/30/2008
I got tagged
1- Sou desorganizada
2 - Só escrevo à tinta preta
3- Adooooooooro receber SMS de madrugada
4- Tomo Coca-cola todos os dias
5- Falar no telefone por mais de 10 minutos me irrita
6- Gosto de ir ao cinema sozinha
7- Durmo depois das 2 da manhã
8- Detesssto acordar cedo
9- Tomo Florais de Bach
10- Minha mãe encapa meus livros até hoje com papel contact
2/26/2008
Em defesa da arte
Enquanto eu passava pela porta, ainda com a cara sonolenta e com aquele mau-humor matinal, ele lia meus pensamentos: “Você deve escrever bem, tem cara de quem tem blog, gosta de poesia. Deve ler bastante”, disse ele ao invés do tradicional “Bom dia”. Fiquei assustada, mas pensei que poderiam ter sido meus óculos vermelhos, sempre achei que eles dizem muito sobre mim.
Depois foi aquela aula. Tudo que eu queria ouvir. O suficiente para me fazer esquecer o mau - humor. “Isso que vocês fazem não é arte. Não cheira como arte. É formula, é matemática. Esse texto é matemática, vocês compreendem isso? Início-meio-fim. Níveis de leitura. São cinco. Mas vocês não farão essas leituras. Apenas quatro seria o suficiente. Isso não é poesia. Não, não é arte. É o pão que vocês comem. É família. É meu filho de 18 anos”.
Tudo foi bem verdade, bem duro de ouvir. Mas aquele entusiasmo... Meu Deus, aquele entusiasmo! Para mim ele era sim um artista. Um artista que talvez não tenha descoberto a arte que faz. Talvez não. Talvez ele estivesse se fazendo de durão. É, ele tem essa cara.
Esse texto é pra você, entusiasmado artista.
Com ele (o texto) quero dizer que é arte sim o que fazemos. Assim como curar, contar, pintar, tocar... É arte porque na aridez da ausência artística encontramos alguma força pra seguir. E porque não paixão? É arte porque há paixão. É arte porque transforma.
Penso que no pouco não há espaço, mas no muito que fazemos, na crítica que motiva, no sujeito separado por vírgula, naquele “visinho” com S, na frase mal feita, no texto imperfeito, há sempre espaço pra transformação. E se há transformação, há arte.
Se houver entusiasmo igual ao seu, é arte.
Pode ser que você não concorde ou pode até ser que goste desse texto sem muita coerência. Mas o que é a coerência senão significado? E esse significado não está na gestalt, na associação de idéias. Artista meu, o significado está em tudo que vemos ou deixamos de ver. O verdadeiro significado está nas coisas que sentimos.
E existe arte mais completa do que sentir?
Só mais uma coisa: meus óculos dizem tanto assim sobre mim?
,Um abraço entre virgulas,
Mim
2/02/2008
Dora Menina, o Amor e a mochila
Na longa estrada-horizonte
lentamente seguia
Dora, o Amor e a mochila
No peito, Dora Menina
carregava um nó.
No ombro, a mochila
presa com uma alça só.
Dora Menina, será que não vê?
És tão cega assim?
Não percebe que o Amor
não está mais afim?
Afim de quê? - Dora Menina questiona.
Ora, ora, Dora. Ora bolas!
O Amor não mais se emociona!
Não se incomoda
com sua cara de chorona.
E vê se dessa vez não cochila!
Tire do ombro essa mochila,
esse peso que não compensa.
Dora, menina
vê se pensa!
Mas esse Amor é um bobo - retruca Dora, irritada.
Fica se achando o tal.
Dizendo ser amor, amoreco, amorzinho...
Até parece que não é mau.
O pensamento se cala por um instante...
Mas logo volta a pensar.
Dora, Dora, Dora...
o amor não demora.
E se demora, fica.
Me diz, Dora,
e se o Amor partir?
Se partir, Dora, não volta.
Porque amor quebrado
é prejuízo.
Dora, Dora, Dora...
Mais uma vez,
o amor não demora.
Dora!
Dora!
Doooooooooooooora!
Na estrada-horizonte já se ia
Dora Menina
sozinha.
Os pássaros cantavam tristemente:
"Que Amor é esse que pesa tanto assim?
Será Amor de Dora Menina
que não gosta mais de mim?"
1/19/2008
Eu aceito...
poemas por encomenda,
encomenda de resenhas ou filmes,
pautas recomendadas,
inspirações alheias,
sonhos que se podem compartilhar,
...